Segundo dados publicados nos últimos dias pela agência noticiosa EFE, um grande derrame de gasóleo no Árctico está a ameaçar seriamente toda a região e tem causado um dos impactos ambientais mais significativos nas últimas décadas. Até 20.000 toneladas de petróleo bruto foram despejadas no rio Ambarnaya (Rússia). A escala do acidente levou o governo de Vladimir Putin a declarar o estado de emergência.
A causa do derrame de gasóleo no Árctico terá sido um acidente no dia 29 de Maio na central térmica de Norilsk, na cidade russa de Norilsk. Segundo a empresa refinaria (Nornickel), o descongelamento do solo permafrost causou danos no tanque de armazenamento de combustível, resultando no seu colapso e no subsequente derrame de gasóleo no rio.
Nornickel estima que o derrame poderia ser completamente removido do rio dentro de 10 a 14 dias, embora outras vozes dentro do governo russo duvidem que a remoção completa do petróleo seja possível.
Nos últimos dias, várias agências espaciais (incluindo as agências espaciais russas e europeias) publicaram várias imagens da evolução da mancha de derrame, que já se estendeu a cerca de 12 quilómetros do local do acidente.
O complicado neste momento é definir um plano de acção sobre como lidar com o petróleo que está a ser bombeado. De acordo com o Ministério de Emergência russo, mais de 100 toneladas de combustível e solo contaminado já foram recolhidas em Norilsk.
Além disso, a investigação que tenta determinar a causa do derrame parece indicar que as fundações do tanque da central eléctrica foram rachadas quando o permafrost sobre o qual foi construído descongelou.
Em resposta, Putin ordenou uma investigação e auditoria de todas as infra-estruturas que possam ter problemas semelhantes como resultado do aquecimento global.
aquecimento global.
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